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Juiz acata ação da prefeitura e manda Estado voltar a receber pacientes no Hospital Regional de Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

O juiz da 6ª Vara Cível, Mirko Vicenzo Gianotte, acatou o pedido de liminar, feito pela prefeitura, para que o Estado e o Instituto Gerir “restabeleçam” a issão de pacientes de urgência e emergência no Hospital Regional de Sinop. O magistrado ainda determinou o imediato fornecimento de 72 leitos a serem distribuídos nas enfermarias de clínicas médicas, cirúrgica geral, ortopédica, pediátrica, Unidade de Cuidado Intensivo Adulto e na área de observação.

Ao ingressar com a ação, a prefeitura ressaltou que cerca de 30 pacientes estão internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), aguardando regulação. No documento o executivo alega que é de responsabilidade do governo a execução de serviços de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Desde março do ano ado, estamos sofrendo. A UPA precisa encaminhar os pacientes mais graves para o hospital. Estamos tendo dificuldades por falta de atendimento. Já fizemos muitas ações, e fomos para Cuiabá cobrar melhorias de saúde. O município nunca deixou de atender a população, mas são especialidades que nós não temos competência, e a UPA não pode fazer cirurgias. Não estamos vendo solução, na semana ada recebemos nota informando o não recebimento dos pacientes da UPA. Não podemos deixar a unidade entrar em colapso. Então entramos com ação pedindo ajuda para a abrir a porta do hospital”, disse, na semana ada, a prefeita Rosana Martinelli.

Mirko, ao acatar o pedido da prefeitura, afirmou que os “requeridos” (instituto Gerir e o governo estadual) estão se “esquivando de sua responsabilidade no fornecimento dos atendimentos aos serviços de saúde”. Ele ainda rebateu os argumentos da a do hospital, de que não estaria recebendo os pagamentos por parte do Estado, lembrando que a Justiça já determinou ao governo a regularização dos débitos. Apontou também o bloqueio, feito por ele, de R$ 5,2 milhões para a regularização dos pagamentos dos prestadores de serviço e funcionamento da unidade.

Conforme Só Notícias já informou, os cerca de 400 técnicos em enfermagem e enfermeiros do hospital regional estão com os salários dos meses de outubro e novembro atrasados e, por isso, paralisaram as atividades na semana ada. Estão sendo mantidos 30% do efetivo no trabalho de enfermagem e 50% nos atendimentos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) e Central de Material Esterilizado (CME).

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